Quatro pinturas do pintor espanhol José Maria Sicilia que uma galeria de Paris exposta na Feira Internacional de Arte Contemporânea (ARCO) de Madri foi apreendida, no âmbito de uma investigação judicial por um suposto não pagamento da artista em uma sentença de divórcio.
A informação, antecipada pelo jornal espanhol o confidencialfoi confirmado neste sábado para EFE por fontes da Ifema-Feria de Madrid, onde se realiza até domingo a ARCO 2023, feira de notável projecção internacional, e onde se encontram provisoriamente armazenados num dos seus armazéns.
As pinturas foram apreendidas de forma cautelar por ordem de um tribunal de Madrid que investiga um possível levantamento de bens da Sicília (Madrid, 1954), um pintor de renome cujas criações podem ser vistas em importantes museus de Espanha, França e Estados Unidos Unidos, como o MOMA e o Guggenheim em Nova York.
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As pinturas, que estiveram expostas no stand da galeria Chantal Crousel em Paris e foram vendidas aos pares pelo preço de 100.000 euros cada, fazem parte da exposição As Mil e Uma Noites que a Sicília está preparando para a Biblioteca do Vaticano em novembro próximo.
De acordo com o confidencialo embargo obedece a medida cautelar para possível levantamento de bens após supostas evasões do artista para pagar a sentença de divórcio de sua segunda ex-mulher, Elisabeth Marie de Bazelaire de Boucheporn.
A sentença, proferida por um tribunal de Paris em 2019, obrigaria a Sicília a pagar cerca de 800.000 euros, “que ultrapassam um milhão de juros legais”.
Fonte: EFE
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