Austrália devolveu ao México duas obras de arte saqueadas

O governo da Austrália devolveu duas obras de arte saqueadas ao México na segunda-feira (EFE/Polícia de fronteira australiana)
O governo da Austrália devolveu duas obras de arte saqueadas ao México na segunda-feira (EFE/Polícia de fronteira australiana)

O Governo da Austrália devolveu na segunda-feira ao México duas obras de arte saqueadas no país latino-americano: uma tigela pré-hispânica do período pós-clássico mesoamericano e uma pintura votiva do centenário de 1923, que foram interceptadas pelas autoridades de fronteira do oceano nação.

A tigela é feita de cobre e decorada com uma serpente emplumada e foi feita pelo povo Mixtec durante o período pós-clássico mesoamericano (1200-1521), e a pintura conta a história de um sobrevivente de um acidente de mineração que pediu socorro da Virgen del Rosario de Charcas.

Ministro Australiano das Artes, tony burkeentregou os objetos ao embaixador mexicano, Eduardo Pena Halleresta segunda-feira durante uma cerimónia em Canberra, informou a Polícia de Fronteiras Australiana em comunicado.

Segundo as autoridades, as duas peças foram compradas por residentes australianos pela internet de uma empresa sediada nos Estados Unidos.

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Os objetos chamaram a atenção do pessoal da fronteira pela falta de uma série de documentos exigidos e foram encaminhados ao Departamento de Artes, que contatou a Embaixada e o Governo do México, que por fim apresentaram um pedido de repatriação.

“Estamos muito satisfeitos que esses objetos inestimáveis ​​tenham sido devolvidos ao povo do México”, disse o chefe de Política Comercial e Alfândega da Polícia de Fronteira Australiana, Joshua Hutton.

Durante a cerimônia, o embaixador lamentou as semelhanças entre a história da Austrália e do México, devido ao roubo durante a fase colonial de muitos artefatos culturais.

“No caso do México, a Espanha conquistou o México e, no caso da Austrália, os ingleses fizeram o mesmo, e acho que isso contribuiu para a fratura de nossas culturas indígenas”, comentou. Hallersegundo o canal público abc.

Fonte: EFE.

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